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Vendas de imóveis novos crescem e lançamentos caem no primeiro semestre

Levantamento é da CBIC e do Senai Nacional No primeiro semestre, as vendas no mercado imobiliário se elevaram em grande parte do país, mas o...

Setor Comercial Norte - Brasília / DF - Foto: Emerson Tormann

Levantamento é da CBIC e do Senai Nacional


No primeiro semestre, as vendas no mercado imobiliário se elevaram em grande parte do país, mas os lançamentos de novos empreendimentos caíram, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Este foi o resultado de estudo realizado pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e pelo Senai Nacional, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. Apresentado em 15 de agosto, o colheu informações de 197 municípios, sendo 26 capitais. Algumas cidades foram avaliadas individualmente ou dentro das respectivas regiões metropolitanas.
Queda nos lançamentos

O levantamento aponta o crescimento nos números de lançamentos de 4% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Contudo, houve uma queda de 6% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021. A média de lançamentos dos últimos quatro trimestres é de 75,2 mil unidades, e no segundo trimestre os lançamentos chegaram a 63,9 mil.

A região que mais lançou unidades residenciais no segundo trimestre deste ano foi a Sudeste, com 37.662 lançamentos – aumento de 26,3% em relação ao trimestre anterior. A segunda que mais lançou foi região Sul, com 10.336 – queda de 23,4% na mesma comparação. A terceira foi a região Nordeste, com 9.076 (-23,7%). A quarta foi a região Centro-Oeste, com 4.818 (+ 0,1%). A região Norte registrou 1.986 lançamentos (+67,5%).
Aumento nas vendas

As vendas registraram aumento de 1,4% no semestre, em relação ao primeiro semestre do ano passado. Os números de vendas seguem mais estáveis do que os lançamentos.

Na análise de José Carlos Martins, presidente da CBIC, “é importante destacar a linha de crescimento de vendas e lançamentos de 2017 até agora e que, a partir do segundo semestre de 2021, começou a ter uma certa estabilidade. Ou seja, apesar da crise econômica, o setor da construção civil permanece com uma grande previsibilidade, podendo ser considerado um grande suporte da economia brasileira.”
Casa Verde e Amarela

De acordo com o estudo, os números de lançamentos, vendas e oferta final do Programa Casa Verde e Amarela (CVA) caíram substancialmente no segundo trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, registrando uma queda de 36,5% nos lançamentos, 14,6% nas vendas e 15,1% na oferta final.

Para Martins, “os números refletem o descasamento da renda das famílias com o aumento de custos, refletido na elevação do preço de venda, sendo este o grande desafio a ser vencido pelo setor. Pontos como a mudança nos valores de renda nos grupos do Casa Verde e Amarela, o aumento dos descontos, a ampliação dos prazos de pagamento, curva de subsídios aderente à realidade econômica e social, dentre outras medidas tomadas. demonstram a certeza da percepção. Contudo, as adequações introduzidas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional de incentivo ao CVA devem reverter o quadro, com expectativa do uso de todos os recursos orçamentários alocados para o ano.”

Segundo o levantamento, as contratações do CVA no início do ano caíram acentuadamente. Para a CBIC, a partir da entrada em vigência das novas curvas de subsídios, em fevereiro, abril e no final de julho ocorreu novo fôlego a este mercado. Sobre isso, a previsão da CBIC é que as contratações devem ser semelhantes às do ano passado, com uma recuperação mais forte nos últimos meses do ano. Veja a apresentação.

Com informações de Rafael Marko | SindusconSP

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